Apesar de morar um pouco longe, sempre conheci o mar.
Meu pai, que não tinha prancha de surf nem vara para pescar, sempre gostou de mar.
Pegava umas ondinhas de peito mesmo.
Foi ai que começou meu fascínio pelo surfe.
Queria surfar!
Mas não sabia como. Em que tipo de prancha…
Dai conheci um surfista de pranchinha.
Ele queria me convercer de que outro tipo de prancha que não fosse shortboard, seria qualquer outra coisa, menos surfe.
Ele sempre dizia:
“Pow brother! Funboard e pranchão é coisa de haole e de tiozão. Bodyboard é coisa de mina.
Já a pranchinha, tem muito mais estilo. Dá uma olhada na galera que pega onda de pranchinha.
Dentro d’água, ela é rápida. Fora, as minas pagam pau.
E assim ele seguia…
Foi quando me lembrei do meu pai que nem prancha de sufe ele tinha.
Surfava no pelo.
Tinha braços bem alongados.
Nadava até o line-up.
Enchia o peito de ar.
E na onda começava a deslizar.
De vez em quando meu pai improvisava.
Descolava pedaços de isopor e madeira.
Até que um dia experimentou uma nadadeira.
Tudo isso o fazia correr a onda.
Ele nunca me disse que tipo de prancha eu deveria ter.
Apenas me falava do mar e da perfeição das ondas.
Para ele, o propósito era surfar.
E surfar, era correr a onda até beira-mar.
Essa lição me ensinou a diferença entre Deus e religião.
Entre o evangelho que reconcilia os homens com o seu Criador e o fazedor de prosélitos.
Ele me ensinou a relação entre vida e propósito.
Contudo aprendi também que devo anunciar as boas notícias da salvação em Jesus Cristo sem persuadir pessoas para minha igreja ou religião. Sem querer doutrinar pessoas para encher minha denominação.
Qual é a sua estratégia para ganhar almas?
Apresenta o que Jesus fez por nós ou convida a pessoa para fazer parte de sua igreja? – Isso é proselitismo.
“Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas, porque percorrem terra e mar para fazer um convertido e, quando conseguem, vocês o tornam duas vezes mais filho do inferno do que vocês.
Mateus 23:15
Boas ondas,
Tropical
Oi Tropis,
O difícil na minha humilde opinião é, como mostrar o caminho de deus, sem ser proselitista. O ser humano é carente de simbolismos e dogmas. É tão difícil falar pra uma pessoa que uma simples oração aceitando o sacrifício de Jesus pode salvá-la. Que as pessoas se perguntam, ahhhhh mas é só isso? E não acreditam! Elas precisam de imagens para se agarrar, óleos ungidos por 5256 pastores, templos, músicas chorosas, andar de joelhos por uma rodovia, raspar as cabeças, etc… Tudo isso pra meio que “mostrar” que tem fé… Como se a fé que vem do coração não fosse o sufciente pra Deus.
Fala Adalba!
Véi, nosso papel é falar de Jesus às pessoas. Nao de fazer apelos. Isso tb nada tem a ver com o evangelho e contexto bíblico.
Ide por todo mundo, etc e tal, tem uma ênfase no ensino. Quero dizer, continue o que começou sem fazer a tercerizsacao de sua responsabilidade, que é ensinar sobre a lei da liberdade, não as celas de sua religião, com seus dogmas e preceitos.
Também está contido no ensino que a pessoa nao precisará mais de amuletos, imagens, gurus, etc. E se houverem estas coisas, terão apenas um caráter didático, nao sagrado. Apenas metafórico e temporário.
Nosso papel deverá ser um convite a maturidade onde, a papinha espiritual que é levada na boca do nenê dá lugar a picanha do boi abatido pelo próprio homem maduro.
interessante… Jesus eu já o conheço e o considero meu melhor amigo, porém, talvez eu seja egoísta em não querer apresentá-lo a ninguém… ou talvez sua noiva seja demasiadamente neurótica e blasfema… mas ao ler o texto abaixo me deu uma vontade louca de ir a praia e pegar uma onda…
Pow Layr. Vamos logo pro surfe, nesse fds – domingo.